Taiana BratfischNutricionista com Especialização em Neuropsicologia, Fitoterapia, Modulação Intestinal I, Nutrição Esportiva, Capacitação de Nutrição e Suplementação Esportiva, e Alimentação Especial e Estratégias de Controle da Obesidade E Aspectos Psicológicos e do Emagrecimento. MBA Coaching; Técnica em Nutrição e Dietética pela Uniasselvi. Atuo em Clínica de Nutrição e Estética, Treinamentos, Mentorias, Palestras empresariais, mentora de Cursos na Área do desenvolvimento da Nutrição Comportamental.
Agora vai! A matéria de hoje tem relação com a preocupação intensa, excessiva e persistente e com o medo de situações cotidianas. Podem ocorrer frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço. Sabemos que esta sensação tem nome e sobrenome: sim, a Ansiedade, que nos tempos atuais praticamente “viralizou” a humanidade.
Hoje somos mais de 100 milhões de pessoas que sofrem com ansiedade no Brasil.
A maioria dos tratamentos são os “tapas buracos” que não resolvem. Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças e outras consequências, como infarto e outros eventos cardiovasculares. Existem diversos tipos de distúrbios de ansiedade. Vamos conversar de maneira geral e trazendo pelo olhar da Nutrição comportamental que pode dar algumas possibilidades de como conviver com a sensação ou até mesmo reduzir o quadro e, quem sabe, não ter mais esta sensação.
A ansiedade é uma reação normal do ser humano diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. No entanto, quando esse sentimento persiste por longos períodos de tempo e passa a interferir nas atividades do dia a dia, a ansiedade deixa de ser natural e passa a ser motivo de preocupação. Os hábitos então deverão ser mudados.
Mudar a rotina comportamental, assim como saber dizer não algumas vezes, por exemplo, auxilia no processo, de modo a evitar o que faz você sentir ansiedade tóxica ou ansiedade crônica. Porém, é importante destacar que os hábitos de “evitação” alimentam a ansiedade. Quanto maior a evitação, maior a ansiedade, pois se você enfrentar as causas da ansiedade da maneira errada, pode gerar ainda um problema ainda maior. Entenda que ser aquela pessoa multitarefa, tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo, aumenta ansiedade. A ansiedade é uma espécie de “alarme falso”, ela vê o perigo onde não tem, porém, como o cérebro entende que está em ambiente perigoso, libera mais adrenalina e o cansaço mental e nervosismo gera erros, raiva, culpa. Reclamar sobre os problemas do dia ou focar nesses problemas podem aumentar a ansiedade, principalmente em pessoas com tendência perfeccionista.
Muitas vezes é mais importante fazer as coisas do dia a dia de forma consistente e não rápido, para creditar e não debitar dias. Ter coragem de dar o primeiro passo. Tudo que está mal resolvido e vai se acumulando faz ter o aperto e a palpitação constante. Palavra de ordem: “encarar de frente” (o que mais te incomoda).
Os hábitos deverão ser mudados! Comece leve... como assim nutri?
Chegue em casa e comece a falar sobre o que deu certo durante dia, já terá uma melhora temporária do humor e da ansiedade. Com certeza quando você “virar a chave” as pessoas vão sentir mais empatia por você. Desconectar-se e deixar o celular a mais de 2 metros, fora do campo de visão, quando precisar se concentrar, ajuda muito também. Assim você não verifica a agenda eletrônica e não vai checar mensagens e e-mails a todo instante. Descanso, atividades prazerosas, como hobbies, tem um efeito maior e diminui estresse e ansiedade.
Na parte nutricional a mudança precisa ser pontual. A rotina alimentar pode ser ajustada, incluir alimentos ricos em magnésio, ômega-3, fibras (aveia, mamão, laranja psylium), probióticos (kombucha e kefir) e triptofano (banana, mel, peixes grão de bico), sendo interessante consumir chocolate (com mais 60% de cacau), chá de camomila e alguns suplementos da medicina tradicional chinesa como a cúrcuma.
Vamos fazer a evitação e diminuir o consumo de alimentos ricos em açúcares e farinha de trigo, gorduras ruins, como as encontradas em salsichas, linguiças, presunto, mortadela, peito de peru, biscoitos recheados, fast foods e comida pronta congelada, bebidas alcoólicas e à base de açúcares gaseificados e energéticos, já que estão associados com alterações na glicemia e na produção de serotonina. Usar com moderação também a cafeína. Realmente tome uma decisão, faça aos poucos mas faça! Com estas dicas vamos melhorar nossos dias e acrescentar um saldo em sua conta e não ficar debitando. Tenha preocupações produtivas, aquelas que motivam você a agir e que fazem com que você comece a resolver na hora certa.
Ame-se.
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