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ARTIGO

Desastres naturais: Blumenau ficou no escuro

Por Felipe Gabriel Schultze

26/01/2021 13h00
Por: Redação
Fonte: Felipe Gabriel Schultze
Felipe Gabriel Schultze (Foto: Divulgação)
Felipe Gabriel Schultze (Foto: Divulgação)

Blumenau foi colonizada por imigrantes que saíram de suas raízes em busca de uma terra prometida. Por mais que os conflitos indígenas tenham destaques nos anos de colonização, o trabalho e a prosperidade marcaram a vida de homens e mulheres que fincaram suas vidas no vale do Itajaí. 

Fomos e somos conhecidos como a terra do trabalho e da resiliência. Enfrentamos inúmeros desastres naturais com seriedade e determinação.

Acredito que a resiliência, quando prevenida, não deveria ser um costume ou uma marca registrada de uma cidade. Após grandes desastres naturais, novamente enfrentamos um tempo adverso que não contou com a resposta de ações preventivas do poder público.

Este ano a chuva causou medo em diversas famílias e Blumenau se deparou com a omissão: a cidade não estava com a régua física para medição do rio e o medidor eletrônico falhou. O que era péssimo ficou pior, as estações telemétricas que ajudam a enviar dados da chuva estão desativadas. Ficamos no escuro.

A omissão custa muito para a população. É necessário investimentos urgentes em tecnologia para prevenção de enchestes e desastres naturais. O vale do Itajaí não pode se acostumar com tragédias que podem ser remediadas com a ação do poder público. Responsabilidade deve ser a palavra de ordem.

Escrito por:

Felipe Gabriel Schultze, formado em Direito e História. Especializando em Direito Constitucional. Escritor do Livro “Coragem e Resistência: movimentos sociais através do tempo”.

Facebook: Felipe Gabriel Schultze / Instagram: felipeschultze / twitter: Felipe_schultze

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