A conexão vai além das atitudes. Ela vem de um interesse genuíno em ajudar o outro, está relacionada à sua disposição, disponibilidade, atenção, cuidado e isto pode ser feito ou demonstrado de algumas formas.
Podemos considerar o nosso ponto inicial de conexão com as pessoas, a nossa comunicação, seja ela verbal ou não verbal. Aqui um breve parêntese para alinharmos conceitos, comunicação verbal é a expressão dos meus pensamentos através da fala (ou seja, o conteúdo) e não verbal todo o restante, os gestos, expressões, entonação de voz, a intenção, a roupa que você usa, a sua postura física, todo esse conjunto comunica algo. As suas ações e falta de ação também comunica algo sobre você.
Por vezes, podemos não nos dar conta do quanto a comunicação pode interferir em nossas relações e consequentemente em nossos resultados.
Existe uma pesquisa do psicólogo Albert Mehrabian na década de 60 que mostra sobre a importância do conteúdo da nossa fala estar alinhado com a comunicação não verbal. Segundo a pesquisa, 90% do que falamos é interpretado sobre o que está por trás das palavras, pelas pistas não-verbais. Se as palavras não estiverem de acordo com meu tom de voz ou expressão por exemplo, as pessoas tendem a considerar primeiramente a comunicação não verbal.
Exemplos para ficar mais claro:
- Quando você pergunta para alguém “o que é que você tem? ” E a resposta que que vem é “nada” num tom de voz ríspido, além disso desviando o olhar, tendemos a acreditar que tem sim alguma coisa de errado.
- O hábito de falar sempre em tom de voz alto com as pessoas e não ter consciência de quanto isso pode ser prejudicial, pois posso ser interpretado como alguém grosseiro ou deselegante.
- Quando estou numa reunião e de repente estou lá, mexendo no celular, posso ser interpretado como desinteressado.
Essas e outras situações precisamos estar atentos sobre como funcionamos para aumentar nosso poder de conexão com as pessoas.
A nossa voz é a vibração das emoções, ela vai além da comunicação presencial, é perceptível através de uma ligação, ou gravação de um áudio por exemplo, ter informações se a pessoa que fala está alegre, desaminada, preocupada, irritada. Em nossas relações, sejam pessoais ou profissionais, é preciso ter preparo e cuidado com o que estamos transmitindo.
Diante deste contexto, comunicação verbal e não verbal.
Vale pensar se o que você está transmitindo é o que realmente deseja?
Fazer uma autoanálise, sair do piloto automático e estar aberto ao feedback das pessoas são dicas que ajudam muito nesse processo de desenvolvimento contínuo.
Michelle Cavichioli – Psicóloga e Coach, possui o propósito de desenvolver pessoas e suas carreiras através de processos de coaching individualizados online, em grupo ou em empresas.
Acompanhe as redes sociais e faça contato:
@michellecavichioli
linkedin.com/in/michelle-cavichioli-64067354
Podcast – App Spotify ou Deezer: Michelle Cavichioli
(47) 99139 4988
michellecavichioli@gmail.com
Sensação
Vento
Umidade