Temos uma geração que está sofrendo com as consequências do momento atual com excesso de flexibilidade da família, que cada vez mais multifamiliar e onde pais (quando falo pais incluo as mães também) com a dificuldade de manter regras, de expor seus princípios ao dizer não e apenas afirmarem que sabem o que é melhor, sem mostrar o real motivo desta “imposição”. Temos ainda pais que não sabem dizer não. Avalie comigo... caso o não dependesse de tirar seu filho de um risco, você se omitiria?
Rotinas da casa, da família, das cobranças com os filhos, lidar com as frustações, podem se tornar desgastantes, então preferimos deixar alguns assuntos para mais tarde, queremos um pouco de sossego, afinal já viemos de um dia de trabalho com muitas cobranças e de rotinas difíceis.
Então por fim queremos nosso lar silencioso.
E o perigo chegou...
O celular ou diálogo?
Colocarei como exemplo um aparelho tecnológico muito usado por todos, o CELULAR, e podemos afirmar que cada membro da família possui um, inclusive adolescentes e até as crianças. Quero mostrar com isso que temos algo que se tornou muito natural e livremente circulando dentro do nosso lar, como informações, mídias sociais, joguinhos. Pessoas que moram em apartamentos costumam ter um índice maior para o isolamento social, que é bem estranho por se ter um maior número de famílias agrupadas. O isolamento mais o celular torna mais fácil em se viciar nas diversas tecnologias virtuais, tanto pais como filhos. O cuidado que teremos que ter com as crianças e adolescentes com esse tipo de vício é que libera a dopamina que incide diretamente no “prazer imediato” confundindo nossos filhos de querer viver no mundo real com a mesma intensidade que o mundo virtual.
Como ter um diálogo se não consigo fazer conexão com meu filho? O que fazer?
Estes 2 princípios irão ajudar na dinâmica do relacionamento com seu filho: O do não julgamento e o da não sugestão.
Pais naturalmente pensam que seu filho não sabe de nada ainda, sem ter a real noção do que ele tem conhecimento ou não, além de dar a sugestão do que deve fazer, isso é mais natural que se imagina por não ter o conhecimento de como usar estes 2 princípios.
O princípio do não julgamento vem da aceitação, fazer perguntas abertas que o levem a falar sobre o que está acontecendo e trazer para o sentimento, você irá exercitar a empatia com seu filho. No momento da conversa tenha cuidado com seu tom de voz, seu filho por menor que seja, criança ou adolescente, pode interpretar como ironia ou que esteja fazendo algum julgamento sobre ele, afinal ele ainda não tem o pensamento abstrato de um adulto e ninguém gosta de ser julgado.
O princípio da não sugestão, tem como objetivo que seu filho encontre uma solução e que seja viável de acordo com o momento que ele está passando e com sua idade. Assim trará maior engajamento do que quando damos a nossa sugestão e que provavelmente ainda ficará na defensiva achando desculpas.
Estas são habilidade que se adquire com a prática e vão melhorando, não se preocupe. O exercício de se expressar verbalmente sobre o que está acontecendo irá prepará-lo para a vida, assim traz aos pensamentos que por fim trarão uma ação mais assertiva. Portanto coisas que muitas vezes seu filho, criança ou adolescente, faz não são pessoais para atingir você. Geralmente ainda não sabem responder o por que fazem isso. No geral os filhos já são muito mais antenados, percebendo o que acontece no meio familiar. Deixar de passar a sinceridade quando eles nos questionam pode também se tornar um problema, contudo tem formas adequadas de passar por esse tipo de conversa.
Você não precisa ser um pai ou mãe POP. Estou dizendo que você deve tomar suas decisões como pais que tem o dever de auxiliar seu filho e mostrar o melhor caminho.
Minha proposta com estes 2 princípios básicos, o do não julgamento e o da não sugestão, foi de ajudar a lidar melhor com o relacionamento com seu filho(a).
Meu artigo é baseado no método Kid Core Coaching, Teen Coaching, Neurociência, Comunicação não Violenta e Psicologia Positiva.
Meu nome é Sueli Regina Geisler, sou COACH e minha especialidade é ajudar num estudo eficiente para que tenha aprovação no ENEM ou VESTIBULAR e nas relações com adolescentes.
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