Fui convidado certa vez para palestrar em um seminário onde os jovens executivos que lá estavam discutiam amplamente sobre INOVAÇÃO. Fiz logo de início uma provocação, dizendo que gostaria que eles me dissessem todos os motivos pelo qual a educação a distância (EAD) não funciona (sim, eu estava afirmando isso). Sucederam então diversos argumentos, tais como: "O professor não está junto ao aluno"; "Não sabemos o nível do professor"; "Não consigo interagir com meus colegas"; "Aluno da EAD estuda sozinho"; "Não há prática na Educação Digital", entre outros. Após ouvir os fortes argumentos fui um a um, derrubando todos. Mostrei a eles que estavam errados, primeiro por não conhecerem realmente a metodologia. Você poderá assistir uma aula na EAD, quem sabe, com a maior autoridade do assunto do País. Na Educação Digital há ainda uma equipe de professores à disposição do aluno para tirar dúvidas ao vivo, bem como em qualquer momento após a aula. A interação acontece com o professor e com os colegas em todo o Brasil, onde todos aprendem também uns com os outros. E por fim, há muita prática na EAD, e para entender isso, é preciso quebrar paradigmas. Em todas as disciplinas, por meio de diversas ferramentas inteligentes e de controle, o aluno faz a prática e a comprova. Parcerias com empresas em todo o Brasil permitem que o aluno atue em práticas diretamente no mercado de trabalho, e ainda possa desenvolver seu estágio. São disponibilizados Laboratórios físicos (para cursos híbridos), bem como é possíveis simular a prática por meio da tecnologia, com laboratórios virtuais, QrCode e realidade aumentada.
Minha intenção era mostrar aos participantes daquele seminário, que, por não conhecerem a Educação Digital, tinham uma opinião que não refletia a realidade. Duramente, informei-os que não estavam preparados ainda para a inovação. Inovação pressupõem primeiramente, mente aberta.
A Kodak faliu porque não acreditou na inovação e oportunidade que a fotografia digital trouxe de melhoria. O mercado fonográfico teve que se adaptar e perdeu o poder que tinha, quando da criação do MP3, iTUNES e IPOD. Quando o primeiro computador foi criado, quase foi destruído antes de efetivamente funcionar. E quando Steve Jobs decidiu criar o computador pessoal, o chamaram de louco, pois na época, o computador só era usado profissionalmente.
A capa da revista Pequenas Empresas e Pequenos Negócios de muitos anos atrás, estampava em sua capa, que abrir uma videolocadora era a oportunidade do futuro. O que aconteceu pouco tempo depois? As videolocadoras fecharam - inclusive a toda poderosa Blockbuster - porque não entenderam a inovação trazida pela Netflix. E o que dizer do UBER que mudou a forma de pensar a mobilidade? E do AIRBNB, que mexeu com todo a experiência de uma hospedagem, em qualquer lugar do mundo? E você já chegou a imaginar há pouco tempo atrás que poderiam existir bancos sem agências?
Grande parte das coisas que fazemos hoje, não fazemos do mesmo jeito que antes. E por que na educação não seria diferente? As empresas evoluem, e a forma como estudamos também evoluiu. E agora, mais do que nunca, a forma de fazer negócios também não será mais a mesma. Quem não se adapta, corre o risco de não sobreviver no mercado.
Aí, te pergunto: você está preparado para a Inovação?
Adriano Albano
adriano.albano-bnu@unicesumar.edu.br
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