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Luiz Cé B1
ARTIGO

Liderança com inteligência emocional em meio à mudança

Por Rosane Strazas Henkin

08/05/2020 17h50Atualizado há 5 anos
Por: Redação
Fonte: Rosane Strazas Henkin

“Líderes tomados pelas emoções negativas e crenças limitantes, reduzem seu potencial de auto gerenciamento, de motivar e inspirar pessoas.”

Rosane Strazas Henkin

Como Coach de Liderança há 35 anos, tenho observado como a inteligência emocional é fator fundamental para que os líderes de qualquer área, sejam competentes e capazes de gerar resultados para seus negócios e um clima organizacional inspirador.

O primeiro domínio da Inteligência Emocional (IE) é o autoconhecimento. Implica no reconhecimento de como nossos sentimentos nos afetam e, também, como afetam nosso desempenho profissional.

As pessoas não resistem naturalmente às mudanças, mas às dores das mudanças. Por isso, os líderes devem promover segurança para gerar criatividade, engajamento e aceitação da mudança. Para que a equipe de trabalho se sinta mais segura, é preciso que seus líderes desenvolvam em si mesmos, sintonia com seus princípios de orientação, intuindo o melhor percurso de ação e enxergando o panorama geral numa situação complexa. Nada será mais exigido dos líderes e empreendedores após a crise causada de COVID -19, do que sua capacidade de motivar e criar condições para que suas equipes possam dar 100 % na superação dos desafios que já se apresentam.

Outro domínio essencial da IE é entender, sentir o mundo interno dos outros, o que podemos chamar de empatia. Quem possui essa capacidade de se sintonizar com variados sinais emocionais se permite sentir as emoções sentidas, mas não verbalizadas no grupo. Pegam essas emoções não discutidas, a atmosfera emocional e agem sobre elas, prevenindo e solucionando possíveis conflitos.

A relação entre emoção e razão refletidas nas ações do administrador apresenta um peso significativo ao seu triunfo, já que ambas precisam estar juntas para que surja a liderança com inteligência emocional, permitindo equilíbrio na tomada de decisão e a prática da ação administrativa satisfatória. No modelo de IE, o desafio maior de um líder é ajudar que seus colaboradores permaneçam no seu melhor estado interno, emocional, para que eles e a empresa possam prosperar nesses tempos de mudança.

E agora, fica a pergunta: Como fazer isso? Seguem algumas sugestões:

1.      Saiba escutar, mesmo que você não possa fazer nada, mas mostre apoio. As pessoas podem desabafar e seguir em frente;

2.      Compartilhamento da visão e valores da empresa para engajar pessoas que sintonizem com esses ideais;

3.      Avalie e contrate pessoas mirando na IE (somente a inteligência lógica-linear e a experiência profissional não são suficientes);

4.      Flexibilidade (pausa antes de agir por impulso ou mudar de opinião);

5.      Qualidade no feedback (a tarefa de comunicar-se não está concluída até que haja compreensão, aceitação e ação, ou seja, a finalidade da comunicação é mudar comportamentos;

6.      Moralidade, ética (pensar sobre o bem maior e agir para isso);

7.      Usar os hemisférios direito e esquerdo para bem informar os processos de tomada de decisões;

8.      Ser visionário (compartilhar a missão da empresa de coração para corações, comovendo e engajando as pessoas);

9.      Ser coach (ser um mentor, conversa do líder para o liderado, sobre a pessoa, não só sobre o trabalho. Exemplo: O que você quer da sua carreira? Como posso ajudá-lo a alcançar seus sonhos, seus objetivos?);

10.  Habilidade de fazer os colaboradores sentirem que fazem parte de um “nós” (relacionamentos são o coração da empresa - sem envolvimento, não há eficiência e inovação).

 

Contatos: (47) 991-811666 / rosane.henkin@yahoo.com.br

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