Na abertura da atividade, o presidente do Sindseg-SC ressaltou a importância da aproximação existente entre o setor de seguros e os profissionais de comunicação. “Vocês são um elo entre nós e a comunidade devido ao alcance que comunicação tem. Nosso segmento tem a missão de estreitar os laços com a imprensa, oferecendo informações e conteúdos qualificados para que o seguro seja cada vez mais compreendido pelo povo brasileiro”, argumentou Amato.
O presidente da CNseg fez questão explicar que de uma maneira geral já existem coberturas securitárias disponíveis no mercado, como o seguro residencial que cobre indenizações decorrentes de inundações e enchentes. Para ele, o maior desafio está em conscientizar a sociedade para que ela perceba a necessidade de adquirir o seguro. “Existem muitas pessoas que possuem casa própria e carro, mas contratam uma apólice apenas para proteger o veículo e não percebem que o valor de seu imóvel é geralmente bem superior ao valor do automóvel. O seguro residencial tem preços extremamente acessíveis”, salientou o executivo.
Oliveira apresentou números e índices do setor, informando que em 2023 foram pagos R$ 467 bilhões em indenizações, benefícios previdenciários, despesas médicas e prêmios de capitalização. Ele também disse que no primeiro semestre deste ano o segmento apresentou crescimento e o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul fez o mercado de seguros realizar o maior pagamento de indenizações em um único mês. “O seguro de veículos foi um dos mais impactados e registrou um aumento de 416,5% nas indenizações do mês de maio, totalizando R$ 925,7 milhões”, informou.
As indenizações pagas pelas seguradoras decorrentes das enchentes somadas foram responsáveis por quase 80% do montante desembolsado pelo setor de seguros para o estado gaúcho em maio: “os principais responsáveis por esse resultado foram o seguro automóvel, os seguros patrimoniais e o seguro rural”. O executivo da CNseg salientou que o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul está fazendo com que o setor desenvolva ações e projetos frente às mudanças climáticas. Após a fala de Oliveira, o presidente do Sindseg-SC também fez um balanço do desempenho do segmento, apresentando índices específicos referentes ao estado de Santa Catarina.
Após o término das explanações dos presidentes da CNseg e do Sindseg-SC, os jornalistas e profissionais do ramo de seguros fizeram questionamentos e comentários. O fundador e sócio-diretor dos portais Seguro Gaúcho e Seguro Catarinense, Luiz Felipe Paradeda, fez uma breve análise sobre o impacto da catástrofe climática relacionando as consequências das enchentes com a vida das pessoas e com o mercado segurador.