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SEGURO CATARINENSE

Presidente da CNseg fala para jornalistas sobre o papel do seguro diante das mudanças climátcas

Antes da 3ª edição do Almoço do Mercado Segurador Catarinense, realizado dia 20 de agosto, em Blumenau (SC), houve uma coletiva de imprensa com o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Dyogo Oliveira

24/08/2024 07h32
Por: Redação
Fonte: Seguro Catarinense l André Bresolin

Na abertura da atividade, o presidente do Sindseg-SC ressaltou a importância da aproximação existente entre o setor de seguros e os profissionais de comunicação. “Vocês são um elo entre nós e a comunidade devido ao alcance que comunicação tem. Nosso segmento tem a missão de estreitar os laços com a imprensa, oferecendo informações e conteúdos qualificados para que o seguro seja cada vez mais compreendido pelo povo brasileiro”, argumentou Amato.

O presidente da CNseg fez questão explicar que de uma maneira geral já existem coberturas securitárias disponíveis no mercado, como o seguro residencial que cobre indenizações decorrentes de inundações e enchentes. Para ele, o maior desafio está em conscientizar a sociedade para que ela perceba a necessidade de adquirir o seguro. “Existem muitas pessoas que possuem casa própria e carro, mas contratam uma apólice apenas para proteger o veículo e não percebem que o valor de seu imóvel é geralmente bem superior ao valor do automóvel. O seguro residencial tem preços extremamente acessíveis”, salientou o executivo.

Oliveira apresentou números e índices do setor, informando que em 2023 foram pagos R$ 467 bilhões em indenizações, benefícios previdenciários, despesas médicas e prêmios de capitalização. Ele também disse que no primeiro semestre deste ano o segmento apresentou crescimento e o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul fez o mercado de seguros realizar o maior pagamento de indenizações em um único mês. “O seguro de veículos foi um dos mais impactados e registrou um aumento de 416,5% nas indenizações do mês de maio, totalizando R$ 925,7 milhões”, informou.

As indenizações pagas pelas seguradoras decorrentes das enchentes somadas foram responsáveis por quase 80% do montante desembolsado pelo setor de seguros para o estado gaúcho em maio: “os principais responsáveis por esse resultado foram o seguro automóvel, os seguros patrimoniais e o seguro rural”. O executivo da CNseg salientou que o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul está fazendo com que o setor desenvolva ações e projetos frente às mudanças climáticas. Após a fala de Oliveira, o presidente do Sindseg-SC também fez um balanço do desempenho do segmento, apresentando índices específicos referentes ao estado de Santa Catarina.

Após o término das explanações dos presidentes da CNseg e do Sindseg-SC, os jornalistas e profissionais do ramo de seguros fizeram questionamentos e comentários. O fundador e sócio-diretor dos portais Seguro Gaúcho e Seguro Catarinense, Luiz Felipe Paradeda, fez uma breve análise sobre o impacto da catástrofe climática relacionando as consequências das enchentes com a vida das pessoas e com o mercado segurador.

 

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