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ARTIGO

Permita-se viver em plenitude!

Por Quitéria Tamanini Vieira Péres

06/12/2021 10h32
Por: Redação
Quitéria Péres (Foto: Divulgação)
Quitéria Péres (Foto: Divulgação)

A finitude humana sempre foi um assunto pouco acessado nos diálogos do cotidiano social, retratando o desprestígio da morte num contexto de vida tão marcado, atualmente, pela rapidez do pensar e pela superficialidade do agir. Quando gozamos de boa saúde, este assunto parece pouco prioritário, daí porque não tem merecido nossa atenção, sobretudo diante de tantas informações a processar e metas a alcançar.  Todavia, quando surge um diagnóstico anunciando uma doença que ameace a continuidade da vida, o foco da nossa atenção naturalmente passa a ser direcionado para o que importa. Pergunto-me: é preciso um diagnóstico?

A considerar que o sentido da vida está no intervalo entre o seu início e o fim, percebe-se que o grande desafio está em assegurar qualidade ao tempo presente, quer esteja sendo usufruído com a saúde almejada, quer não. Afinal, o diagnóstico não se confunde com a doença, por isso não é ele que fragiliza, mas sim o olhar que, a partir dele, lançamos para o paciente (ou para nós próprios). Lembre-se que todos temos o sagrado direito de viver até morrer. Como você já deve ter notado, em muitos momentos difíceis, tudo o que vemos é apenas a vida pedindo passagem para seguir seu curso natural.

Pois bem. Honrando o curso natural da vida e a potência do aprendizado que habita nas histórias reais (cujas linhas não se confundem com as dos prontuários médicos dos seus protagonistas), compartilho esta crônica escrita com base na experiência de estágio acadêmico realizado numa instituição hospitalar.

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