Desequilíbrios em Nossas Vidas, um desafio maior a cada dia

Quero começar lembrando que nós, seres vivos, neste planeta, nesta dimensão, temos como presente divino a possibilidade de vivermos bem, com equilíbrio “Cosmo-Telúrico”, pois nossos corpos são dotados de processos biológicos que nos permitem respirar, sentir, perceber, visualizar e, desta forma, podemos sim “viver” de forma saudável entre o céu e a terra.

Portanto, podemos dizer que o primeiro processo de possível desequilíbrio está ligado a esta harmonia em nosso planeta, e, quando existe uma possível desarmonia, acabam surgindo sérios danos aos seres vivos de todas as espécies, muitas vezes irreparáveis, trazendo doenças que não sabemos de onde vêm e outros tipos de desequilíbrios que não nos permitem viver da maneira que deveríamos ou que sonhamos para nossas famílias e aqueles que amamos.

Ao ouvirmos a palavra “equilíbrio”, é muito comum visualizarmos um tipo de corda bamba ou, ainda, visualizarmos algum ser no qual devotamos uma incrível percepção de sobriedade, serenidade, cultura elogiável, prestígio em sua comunidade, e para tal incutamos o rótulo de “Ser equilibrado”.

Podemos ainda pensar nos modelos de pessoas que estão ou já estiveram à frente de grandes projetos mundiais, como líderes religiosos em culturas orientais, a exemplo de Buda, a quem a grande maioria atribui o título de O Ser Mais Equilibrado. Assim, podemos apontar um sem-número de exemplares que nos trazem a “sensação” de equilíbrio.

Vivemos hoje uma trama de processos em nossas vidas que acabam por abalar de forma potencial este equilíbrio médio sobre o qual poderíamos ter uma maior tranquilidade de vida, e isto nos leva a uma situação de grande descontrole em nossos sistemas emocionais, imunológicos e espirituais, fazendo com que tenhamos uma somatização de processos que não contribuem para um pleno bem-estar, muito pelo contrário, acabam por nos afetar de forma invisível ou não, nos levando para cenários muito difíceis, gerando descontroles, perda de valores pessoais e, quando nos damos conta, se é que nos damos, estamos mergulhados em processos muito negativos em que, muitas vezes, não conseguimos enxergar a tal luz ao final do túnel, pois todos buscamos uma saída sadia, prodigiosa e moral para nossas vidas.

Eu sempre trabalhei com muitas pessoas ao meu redor, uma verdadeira muvuca de ideias, sentimentos, emoções, distorções, que fazem com que qualquer ser humano acabe por perder ou sentir uma enorme pressão no sentido de perder o tal equilíbrio. Lembrando que isto ocorre em âmbitos familiares, profissionais, relacionais, e todo local onde possamos considerar como zona de opiniões diferentes. E isto ocorre o tempo todo.

Atuando hoje no universo das terapias alternativas, deparo-me quase que diariamente com pessoas em busca deste “equilíbrio perdido”, mas que se manifesta por meio de outros fatores ou formatos, tais como: ansiedade, depressão, solidão, confusão mental, e um sem-número de situações que podemos relacionar. Eis aqui um enorme desafio para os profissionais das áreas de saúde mental, desde psicólogos a profissionais das áreas de terapias, no que tange a identificar, compreender e, principalmente, “como tratar” estes processos que, em muitos casos, advêm de situações muito peculiares e de difícil acesso até mesmo para pessoas muito experientes.

Na minha opinião, não existem fórmulas mágicas, mas existem maneiras naturais de, após a fase inicial de compreensão sobre o que precisamos trabalhar, atuar com a energia adequada para cada caso, pois somos seres individuais e cada um é um. Não se pode querer tratar todos da mesma forma porque dificilmente os resultados serão satisfatórios.

Estas maneiras naturais podem ser divididas em diversos tratamentos e aplicações, hoje mundialmente conhecidos, e alguns já reconhecidos pelos nossos governantes, que poderão servir de aliados nos processos de melhoria contínua do processo reequilibrador a que todos nós precisamos ser submetidos, uma vez que todos, de alguma forma, somos afetados pelo turbilhão de mudanças drásticas todos os dias. Acredito e recomendo que, ao percebermos que não estamos em nosso eixo adequado, devemos sim procurar uma possível e real ajuda, pois existem muitos processos que dificilmente conseguiremos resolver sozinhos.

Quero reforçar, porém, que nenhuma técnica nem terapeuta irá curar em definitivo tais feridas quando elas existirem, sendo elas oriundas de qualquer esfera (física, psíquica, mental, profissional etc.). O que irá nos curar é, após entendermos do que estamos sofrendo, conseguir trabalhar nossa “Reforma Íntima”, a responsável pela limpeza mais autêntica e profunda de nossos seres. Isto sim fará com que, como diz parte da Prece de Caritas “... todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão...”, pois a cura sempre está em nós e cada ser precisa encontrar este caminho, o seu caminho.

Meu muito obrigado a todos os seres de luz, independentemente de suas funções, formações ou conhecimento, que trilham diariamente para ajudar tantas pessoas que precisam de ajuda, para que possam, assim, encontrar seu melhor Equilíbrio de Vida.

José Luiz de Mello

Terapeuta Holístico / Radiestesia e Geobiologia

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