Entre as personalidades que devem figurar na memória histórica e cultural do Estado, por tudo o que foi e fez, o naturalista Fritz Müller merece um dos mais altos destaques.
Nascido no vilarejo alemão com o quase impronunciável nome de Windischholzhausen, próximo à cidade de Erfurt, Fritz Müller emigrou para o Santa Catarina com sólida bagagem científica e intelectual adquirida naquele país e se instalou na incipiente Colônia do Dr. Blumenau em 1852.
Naturalizou-se brasileiro e residiu 11 anos em Desterro, atual Floranópolis, onde seus estudos sobre o desenvolvimento larvar de camarões resultaram numa das maiores contribuições à compreensão e consolidação da teoria da Evolução, como assim reconheceu o próprio autor da teoria, o inglês Charles Darwin.
Voltou a Blumenau onde residiu até sua morte em 1897, deixando um legado científico que o fez ser reconhecido como o maior naturalista do Brasil, um “mestre inigualável das interações ecológicas”, pioneiro da Biologia Marinha, “o maior estudioso da mata atlântica brasileira até hoje imbatível no Brasil”, pioneiro no uso de modelos matemáticos em estudos biológicos, descritor do mimetismo mülleriano, assim chamado em sua homenagem e muito mais, tudo publicado em mais de 260 trabalhos científicos nos mais conceituados jornais e revistas científicas da época.
O mais interessante é que Fritz Müller pouco viajava a cavalo, de barco ou carroça, como poderia fazer na época. Preferia ir a pé, pois, segundo ele, era a melhor forma de estar sempre atento a detalhes da natureza.
Foi assim, a pé, descalço e cajado à mão, que esse herói da Ciência viajou várias vezes, ida e volta de Blumenau para Itajaí e Desterro ou para fazer descobertas em praias como Armação da Piedade, no atual município de Governador Celso Ramos, além de roteiros dentro da própria Ilha de SC. entre tantos outros destinos.
Em certa ocasião Fritz Müller caminhou de Blumenau, via litoral, até a Serra da Boa Vista, atual divisa dos municípios de Rancho Queimado e Alfredo Wagner, onde conheceu pela primeira vez as matas com araucária.
O mais interessante é que Fritz Müller pouco viajava a cavalo, de barco ou carroça, como poderia fazer na época. Preferia ir a pé, pois, segundo ele, era a melhor forma de estar sempre atento a detalhes da natureza.
Foi assim, a pé, descalço e cajado à mão, que esse herói da Ciência viajou várias vezes, ida e volta de Blumenau para Itajaí e Desterro ou para fazer descobertas em praias como Armação da Piedade, no atual município de Governador Celso Ramos, além de roteiros dentro da própria Ilha de SC. entre tantos outros destinos.
Em certa ocasião Fritz Müller caminhou de Blumenau, via litoral, até a Serra da Boa Vista, atual divisa dos municípios de Rancho Queimado e Alfredo Wagner, onde conheceu pela primeira vez as matas com araucária.
Sensação
Vento
Umidade