A violência tem sido sempre a grande vedete nos meios de comunicação. A linha editorial dos veículos de comunicação, também, sempre se mostrou inclinada a trazer noticiários que causam grande comoção social, incutindo na mente das pessoas uma sensação de insegurança e revolta. Sabemos que tais matérias é que vendem, no entanto, devemos refletir, também sobre a função social dos órgãos de imprensa, no que tange a participação destes na colaboração para a diminuição da criminalidade e violência nas cidades do Brasil.
Se de um lado estamos avançados nas inovações tecnológicas, de outro, estamos regredindo nos aspectos humanísticos e naturalistas. E a grande verdade, é que estamos atrasados em relação aos instrumentos utilizados pelas grandes corporações criminosas, que se aproveita de nossas fraquezas para implantar a desordem e o caos, com a colaboração espontânea de todos os veículos de comunicação que faturam com a desgraça da sociedade.
Se em certos momentos a mídia é a garantidora do estado democrático de direito, que exerce o papel de investigar e trazer a tona diversas falcatruas praticadas por governantes corruptos e, em outros é a fomentadora da sensação de insegurança que os criminosos querem produzir e terem a seu favor para agonizar e admoestar a sociedade, que ainda não aprendeu a se garantir efetivamente.
Sendo assim, além de aprender a nos defender é necessário que tenhamos do nosso lado a imprensa que informe e se dedique aos trabalhos de apreciação das atividades preventivas exercidas pelos conselhos comunitários de segurança em nossa região. Cada cidadão também deve fazer a sua parte. É fundamental que precisamos nos unir e logo, pois as facções criminosas estão a frente de nós há muito tempo no que tange as ações corporativistas. Precisamos mudar este quadro, do contrário toda a sociedade será punida e nos seremos também os culpados pela nossa inércia.
Sensação
Vento
Umidade