Você deve estar se perguntando, mas qual o significado disso?
Basicamente que cada um cria sua própria realidade. Portanto a realidade do outro não é a sua, concorda?!
Processamos as informações através das nossas crenças, aquilo que aprendemos a acreditar e se torna mandatório em nossa vida. Que ótimo quando isso acontece de forma funcional, como o nome diz, funciona e está tudo bem. Acende o alerta quando as nossas crenças fazem com que enxergamos o real de forma disfuncional, ou seja, de uma forma distorcida. Com uma visão turva, negativa, impossibilitando a pessoa de realizações.
A atenção que gostaria de direcionar hoje, é sobre enxergar o real de forma disfuncional sob duas perspectivas:
O positivismo cego - a pessoa que pensa que é boa em tudo, amada por todos, legal e interessante sempre.
O negativismo generalizado – aquele que pensa ser incapaz de fazer qualquer coisa, acha que não agrada ninguém e se sente totalmente desinteressante.
Você percebe que em ambos os casos existe uma rigidez de pensamento e generalização. Afinal ninguém é bom ou ruim em tudo. Indica dificuldade de reconhecimento, perceber-se bom em algo ou aceitar possíveis falhas.
O positivismo cego gera bloqueio para o desenvolvimento, ocasiona fuga em assumir erros, perfeccionismo excessivo. Já o negativismo generalizado pode achar que não tem saída, não tem solução e mantém-se vitimizando-se.
É saudável iniciar trazendo à consciência essas percepções, e trabalhar a flexibilidade dos pensamentos, dar-se o benefício da dúvida.
Vamos imaginar a seguinte situação, um profissional que vai para uma entrevista de emprego, e o primeiro pensamento que lhe vem à mente é: “e se eu travar e me sair mal?” Isto lhe causa ansiedade. Podendo até gerar o comportamento de são sair de casa para a entrevista. Então diante de uma situação, vem uma resposta emocional ruim, provinda de um pensamento. Posso conceber este pensamento automático que me veio como uma hipótese e não verdade absoluta. Assim passo a adotar uma consciência flexível, capaz de buscar novas alternativas de pensamento. Nesse exemplo, continuando, posso flexibilizar pensando e falando a mim mesma(o) “bom, eu possuo experiência para vaga, basta eu resgatar e falar dos meus resultados”.
Espero que esse conteúdo tenha contribuído com uma dose de reflexão e aprendizado!
Michelle Cavichioli – Psicóloga e Coach, possui o propósito de desenvolver pessoas e suas carreiras através de processos de coaching ou psicoterapia, online ou presencial.
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