A deputada Marlene Fengler (PSD) participou na tarde do dia 11 de dezembro, como painelista do Congresso Internacional Mulher Impacto Mundial, promovido pela Organización Democratica Mundial Por El Desarrollo (ODM), da Espanha, que reuniu virtualmente debatedores de vários países com o objetivo de avaliar a aplicação de ações da Agenda 2030 para as pessoas, o planeta, a prosperidade, a paz e a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, considerada um desafio global e requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
A parlamentar integrou a mesa redonda, da qual participaram também representantes da República Dominicana, Colômbia, Peru e Espanha, para discutir a transformação das cidades em cidades inteligentes, de forma que atinjam as dimensões estabelecidas como governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.
Falando em espanhol, Marlene fez um breve histórico de sua trajetória até ser eleita deputada estadual em 2018, e pontuou a dicotomia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na definição dos investimentos necessários para que cada município possa atingir os princípios estabelecidos para ser considerado cidade inteligente. "O ideal seria atender integralmente todas as dimensões, mas quando se vive num país continental como o Brasil, com grande desigualdade social, é primordial atender prioritariamente as necessidades básicas da população, como saúde, educação, segurança e infraestrutura, sem deixar de planejar investimentos em áreas como tecnologia, planejamento urbano e conexões internacionais", explicou.
A parlamentar lembrou que nos países desenvolvidos o básico já existe e a tecnologia é uma ferramenta de integração e gestão das políticas públicas, podendo promover avanços, modernização e ampliar o acesso e a participação dos cidadãos. "Mas em países onde nem todos têm acesso ao básico, como educação de qualidade, saúde e saneamento, é preciso planejar, criar ou copiar de quem já fez", disse. Na opinião de Marlene é necessário que gestores públicos pensem de forma sistêmica em estratégias de ação e busquem nos países desenvolvidos experiências e transferência de tecnologia para que possam avançar nos processos, na gestão e na eficiência dos serviços prestados aos cidadãos utilizando a inovação e a tecnologia como ferramentas de transformação social.
Defendendo que os governos invistam também em estudos e diagnósticos sérios para identificarem as realidades macro e micro de onde estão inseridos e que se utilizem dos conhecimentos acadêmicos disponíveis assim como de soluções positivas adotadas por outros países, Marlene acredita que "a partir disso possam formular políticas públicas eficientes e aplicáveis às diferentes realidades e de forma planejada, integrada e gradual consigam alcançar as metas de cidades inteligentes".
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