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ESPORTE

Atleta Alan Souza iniciou fortalecimento muscular

Fisioterapia foca trabalho na cicatrização

14/10/2022 07h58Atualizado há 2 anos
Por: Redação
Fonte: www.apanvolei.com.br

Além de exercícios na academia, o oposto Alan Souza iniciou atividades na fisioterapia tão logo chegou em Blumenau. O reforço da APAN/Eleva para temporada 2022/23 iniciou a transição, saindo da tala de gesso para bota ortopédica. São quatro semanas com o equipamento de proteção, onde a fisioterapia foca em exercícios de cicatrização, utilizando estímulos de eletroterapia (laser, ultrassom e terapia manual). Ainda não terá carga na musculatura local da cirurgia, apenas na região adjacente (quadril, coxa, entre outras).

O fisioterapeuta Anderson Tomelin é responsável pelo tratamento de Alan. O profissional foi indicado pelo fisioterapeuta da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) Matheus Cardoso, que também acompanha a evolução do jogador. Tomelin vai atuar em sintonia com a equipe de fisio e preparação física da APAN/Eleva, com orientação da equipe médica responsável pela cirurgia. Ao projetar a evolução do tratamento, Tomelin informa que o médico de Alan, o liberou da bota no início de setembro, cerca de oito semanas após a cirurgia, pois tudo ocorreu dentro do planejamento desenvolvido.

Concluída essa etapa, a fisioterapia iniciou com o trabalho de fortalecimento da musculatura da panturrilha, associando aos trabalhos com a preparação física conforme evolução. Com 12 semanas, o tendão estará bem cicatrizado para receber cargas mais altas. “O maior desafio é permitir uma boa cicatrização. Por isso, respeitamos bastante esse prazo inicial, evitando uma lassidão no tendão”, explicou o profissional, destacando a importância do trabalho integrado com a preparação física. “Quando ele estiver apto à retornar aos treinos sua condição muscular vai estar próxima do ideal, diminuindo o risco de futuras lesões”, acrescentou.

Numa previsão otimista, Tomelin acredita que em quatro meses e meio a cinco meses, Alan já possa estar fazendo alguns trabalhos em quadra, com bola, num processo de adaptação sem saltos. Entre cinco e seis meses, volta à atividade normal. “Será de forma progressiva. Depende muito da evolução e da resposta do atleta nessa progressão”, antecipou o fisioterapeuta.

Ainda, segundo Tomelin, Alan tem como vantagem ser um atleta de alto rendimento jovem, onde sua musculatura já está adaptada aos trabalhos de fortalecimento, com memória muscular boa. “A gente já percebeu que ele vem respondendo bem ao tratamento e isso vai contribuir bastante na recuperação”, completou Anderson Tomelin.

 

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