A iniciativa da criação do Núcleo de Eventos partiu dos próprios empresários do setor, que estão sofrendo desde o início da pandemia. As atividades da área, consideradas não essenciais, foram as primeiras a serem proibidas e serão as últimas a retornar.
A AMPE abriu espaço e ofereceu o apoio necessário para a criação do Núcleo, que conta com representantes de várias empresas ligadas ao setor de eventos, como casas noturnas, bares, buffets, sonorização, alimentação, entre outros. Quem mediou a reunião foi o diretor dos núcleos setoriais da AMPE, Thiago Pamplona S. Müller, que ressaltou a importância de “transformar as reivindicações em ações estruturadas, para que a voz da classe seja ouvida”.
Cleones Schroeder, consultor executivo da Fampesc - Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais, também esteve presente, mostrando como os núcleos funcionam pelo Estado, trazendo o exemplo de Joinville, que já conta com um núcleo como este há sete anos. Cleones trouxe, ainda, sugestões de ações que podem ser implementadas em Blumenau.
Durante a reunião, os empresários levantaram vários pontos que são considerados urgentes para a retomada da economia do setor, como a garantia de que as atividade não parem novamente: “Ainda que a gente trabalhe com 20%, 30% da capacidade, dependendo da matriz de risco, precisamos ter uma previsibilidade maior, pois às vezes levamos mais de 20 dias para organizar um evento”, explicou o diretor do Grupo Rivage, Rodrigo da Silva. Eles também apontaram a necessidade de uma normativa que sirva para todos os estabelecimentos e uma maior fiscalização para festas e eventos clandestinos.
Na ocasião, foram eleitos o presidente do Núcleo de Eventos, Carlos Bernardo Schmidt e o vice, Alex Soares.
Fonte: NRP2
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