Desde as últimas grandes obras de mobilidade urbana que têm sido feitas na cidade, a Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) tem colocado em prática a política de arborização urbana. Com isso, exigindo o plantio de árvores nas imediações ou no perímetro da obra viária implementada pela Secretaria Municipal de Obras (Semob).
Segundo a Semmas, o plantio de árvores em ruas revitalizadas não apenas assegura o embelezamento das vias públicas, como tamém ajuda a tornar o ambiente mais fresco e arejado. Com isso contribui na redução da propagação de ruídos, enriquece a umidade do ar, estabiliza o solo e ampliaa a qualidade de vida.
De acordo com a Semmas, bons exemplos não faltam de locais arborizados recentemente, como as ruas Humberto de Campos, Chile, Nereu Ramos, 7 de Setembro e Avenida Beira-Rio, além de inúmeras escolas, praças e parques que tiveram arborização reposta, como o Parque Ramiro Ruediger.
De acordo com o secretário da pasta, Éder Boron, mais de 500 árvores nativas foram plantadas nos últimos dois anos. “Como órgão ambiental do município, prezamos acima de tudo pela consciência ecológica e pela harmonia entre e a arborização e a evolução urbana da cidade. Tendo estes dois conceitos em sintonia, estaremos contribuindo para uma cidade mais equilibrada”, completa.
Boron pondera ainda que é uma batalha coletiva a manutenção das árvores em áreas urbanas, cabendo ao Poder Público evitar supressão desnecessária e promover novos plantios. "Isso depende também da contribuição dos cidadãos em ter respeito e entender a importância delas no meio em que vivem, e muito especialmente dos profissionais responsáveis por projetos arquitetônicos, de infraestrutura urbana, edificações e loteamentos, que contemplem a arborização em seus projetos, como fator de responsabilidade social e garantia da qualidade de vida”, diz.
A Semmas reitera ainda que para toda obra viária ou de infraestrutura, seja ela pública ou privada, que requer supressão vegetal, é feita avaliação por uma equipe técnica de biólogos e engenheiros florestais. A liberação do corte somente é promovida caso comprovada a inexistência de solução técnica que evite a retirada, sendo sempre exigida a realização de transplante ou reposição das árvores urbanas eventualmente suprimidas.
Cortes e podas
Com relação ao corte e podas de árvores no município, o município recebeu no ano de 2020, por meio da ouvidoria ou processo de supressão, 832 registros de pedidos de cortes de árvores de risco ou urbanas. Destes, cerca de 70% dos requerimentos foram recusados pela Semmas. A justificativa da secretaria para a negativas é de que, apenas são liberadas ao corte, as árvores que possam promover risco de queda e à segurança das edificações, danos ao patrimônio público ou privado (fiação elétrica, calçadas, drenagem, edificações, etc), obstáculos físicos incontornáveis à mobilidade urbana ou ao estado fitossanitário (patologias) justificado.
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